Recentemente, a Netflix se aventurou em trazer uma nova série que, para mim, ficou difícil falar o quão bom ou ruim ela é, pois, começando essa resenha pelo final, ela nos deixa confuso e sem algumas respostas.
“The OA” conta a história de Prairie Johnson (Brit Marling), que desapareceu misteriosamente quando ainda era uma criança cega, reaparecendo 7 anos depois, agora com a visão recuperada e rodeada de pessoas fora do padrão aceitável da sociedade.
Uma série pode ser considerada boa a partir do momento em que te deixa pensando sobre o que aconteceu, o que pode ter acontecido e o que vai acontecer. E após ficar preso em uma maratona de 08 episódios de aproximadamente 01 hora cada, nas vésperas de Natal, posso dizer que “The OA” conseguiu cumprir maravilhosamente bem.
Todos que assistiram a série ficam agora esperando as respostas das perguntas em aberto desta temporada. O que, por outro lado, poder ser um grande tiro no pé, pois se obrigaram a dar um retorno – positivo de preferência!
Com uma atmosfera incrível, sendo a soma da fotografia e trilha sonora, nos coloca na onda psicodélica da série. Esta mesma atmosfera ainda nos faz duvidar de tudo que vimos até o momento: se toda a história contada e vivida por Prairie foi real, ou se é apenas fruto de sua mente perturbada.
O que uma hora acreditamos ser uma série focada no misticismo ao abordar, inclusive, temas relacionados a espíritos, vemos em depois que pode ser um surto, ou uma ligação com o sobrenatural e experiência de quase-morte, principalmente no último episódio, quando The OA (The Original Angel) encontra o seu caminho através do portal (muito confuso, muito mesmo!) para se juntar ao seu amado. E não pode ser que só eu fiquei com vontade de aprender os movimentos…
Eu poderia ser esse cara… fico devendo um vídeo meu fazendo 05 movimentos! Hahaha…
Um dos pontos interessantes é a junção das 05 pessoas que acreditam na OA. Quando ela está revivendo sua memória com Rachel, Scott, Renata e Homer, vemos que tiveram problemas e não estão nem perto de serem perfeitos. E ao voltar nos dias atuais, em que ela está com Betty, Steve, Jesse, French e Buck, conseguimos comparar com os originais, pois também tem seus problemas particulares bem aflorados.
O elenco de peso nos deixa ainda mais animado com a história, e nos faz acreditar no que se passa. Criada pela própria Brit Marling (protagonista da série) e Zal Batmanglij (responsável pela direção de todos os episódios), o elenco possui nomes como Emory Cohen (Brooklyn), Scott Wilson (The walkingdead) e Phyllis Smith (The Office). E com a coprodução de Plan B, empresa de Brad Pitt.
Muita gente já está acompanhando. E você, já assistiu? Nos conte o que achou!