O poder da opinião pública nas eleições

 

Os meios de comunicação, principalmente a TV, perpetuam como o ator da política. Existe entre a política e a mídia, vice-versa, uma dependência mútua. Porém, a mídia não pode perder a sua base funcional: a credibilidade.

A concepção política contemporânea é distorcida pela mídia, no qual influência a realidade. Quanto mais o candidato for exposto nos meios de comunicação de massa mais subsídios são assimilados pelos eleitores. Essa exposição evoca a atenção; o resultado gera a decodificação que, depois, é carregado de significado.

Com a proibição de “showmício” e eventos assemelhados com o intuito de promover o candidato – que ocorreu devido à mudança da eleitoral em 1997 -, “o cerne da campanha passa a ser o espaço eletrônico, especialmente o televisivo, devido à sua abrangência e seu potencial impacto.”

O horário eleitoral, as campanhas de rua e os debates na TV são ferramentas essenciais na busca de informação do candidato e no processo de decisão do voto.

Devido às modificações que vêm acontecendo gradativamente, os debates, acusações, críticas, etc., que antes eram feitas nos palanques agora passa ter como principal canal entre candidato/eleitor, a TV. Da mesma forma que propagam também recriam as normas sociais, onde os jornalistas, ao unirem fatos descontínuos, funcionam como agentes formadores de opinião.

Não deixe de ler também as matérias “Qual a relação do cinema com as campanhas eleitorais desse ano?” e “Faz parte do Show” publicado recentemente aqui no EntreLinha Blog. Porque tudo isso faz parte do show eleitoral.